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domingo, 14 de abril de 2013

André Anlub

Eu, hoje vou falar de André Anlub.
A minha maneira de falar é trazer um pouco da poesia dele aqui.

Comentem, por favor a poesia precisa de incentivo.
Obrigada.
Dolores Jardim.







Restrito, Sóbrio e Calmo

Um voo alto por dentro e firme
Profundamente no seu semblante
Molhado, frio e apertado
... Escuro a um passo do fim do mundo
Onde almas tristes vagueiam confusas
Entre desenhos, pinturas, feito Picassos
O abstrato de várias idéias
Se mesclam ao concreto nos porta-retratos

Na sua vida restrita, sóbria e calma
Com sua estrada limpa e direta
Não cabe a hipocrisia do mundo nosso
Nem muito menos os valores de uma paz incerta

Pois assim continue no seu canto oculto
Adjunto com valores e emoções
Sem poder mostrar-se ao todo e tudo
Sem divulgar sua imaginação

André Anlub






 
 

 
Fruto franco

Estreia uma nova forma de amar
na verdade, não tão nova assim.
Vivendo um dia de cada vez
sendo verdadeiro e oportuno.
Renovando, a cada sol nascer
Inovando, a cada breu noturno.

Na tez, uma coloração, degrade do arrebol
ilumina por vez o ser sincero, dedicado.

Alma é força e lume
sentimento ao cume
fez da idade, moça.

Com o tempo torna-se rotina
surge, na surdina, o sentimento maior.
Ao som de grandes esperanças (high hopes)
pesando na balança
mudança, procura e sina.

André Anlub
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sem fronteiras, sem pedradas
vamos na trilha de cem pegadas
em estradas esburacadas
que darão em lugares a esmo.
Sedentos - sem dentes - sem preitos
vemos novamente as torneiras
das camadas privilegiadas
mas não avistamos as goteiras...
Será que foram consertadas?
Não!
... Esgotaram-se as águas.

André Anlub
 
 

Um comentário:

André Anlub disse...

Quero agradecer a leitura, o carinho e a divulgação, fiquei muito feliz.
Cada homenagem, cada citação de poesia e/ou do nome, é de extrema importância para o escritor.
Grato novamente
Sinta-se abraçada.
André Anlub